Resident Evil não é jogo de zumbi

Oficializando agora um espaço no blog para games, resolvi começar com a saga que mais gosto: Resident Evil (ou Bioharzard na versão japonesa). O primeiro jogo da série saiu em 1996, e desde então já foram 18 sequências e mais uma que está para chegar, o Resident Evil 6.

O título do post deve perturbar alguns fãs e jogadores que estavam acostumados ao estilo clássico do jogo – sair matando zumbis que vagueiam pela cidade querendo comer gente. O game era considerado por muitos como terror, mas a classificação na qual ele se encontra é Survival Horror (terror e sobrevivência). A mesma categoria em que se encontram jogos considerados de tiro, como Doom.

Se prestarmos atenção na história bem elaborada do game, descobriremos que, na verdade não era para ter sido reconhecido pela massa como jogo de terror, pois não era aintenção mantê-lo como um game de zumbis.

A ideia, desde o primeiro jogo lançado, era de que uma arma biológica para criar supersoldados deu errado e se espalhou, virando um vírus. Quem acompanha todos na sequência, pode perceber a evolução do vírus (e por consequência, dos inimigos), visto que a empresa que o criou (Umbrella Corporation) ainda procura ajustá-lo para o objetivo proposto.

O resultado? A cada edição do jogo Resident Evil, percebemos inimigos mais inteligentes, mais fortes… ou seja, menos zumbi.

Primeiramente nunca classifiquei esse game exatamente como terror. Na época em que foi lançado, eu também jogava Silent Hill que, para mim, era muito mais sinistro. Principalmente o primeiro jogo onde o personagem era no bom estilo “Remo, desarmado e perigoso”, rs. O game Resident Evil sempre contou com muito tiro, enigmas e sim, um pouco de terror devido aos monstros difícieis de destruir que apareciam a cada edição.

E porque os monstros não são mais tão monstruosos, o jogo deixou de ser terror? Eu não penso assim. Afinal, me deixa bastante aterrorizada saber que uma mega empresa esteja fazendo experiências com cobaias humanas e transformando as pessoas em algo que elas não são.

Enfim, é um jogo que recomendo. Não pela sua jogabilidade que é bem simples e com “enigmas” nada complexos. Mas sim pela complexidade e profundidade da história criada como base para o game. É realmente um trabalho digno de um autor de best seller. Vale apena jogar e ler todos os documentos encontrados pelo jogo (que vão explicando a história), coisa que muita gente passa batido.

Para quem não conhece o game e para quem já conhece, mas se sente perdido, achei um site bem bacana (em português) que conta toda a história por trás das criações malucas da Umbrella: http://www.residentevil.com.br/timeline/

Veja também o trailer do Resident Evil 6, que sai apenas em 20 de novembro desde ano para os consoles PS3 e XBox360, sem previsão ainda para PCs.

E se você conhece um jogo de terror bem bacana, comente aqui. Eu adoraria de jogar algo mais terrível que Silent Hill, que falarei numa próxima oportunidade 🙂

Abraços
Claudia Sardinha

Quem Escreve

7 thoughts on “Resident Evil não é jogo de zumbi

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    1. Sei lá… sempre achei RE mais ação do que survivor horror, pois qdo comecei a jogar eu tb jogava Silent Hill e acha esse mais terror que RE.
      No 1º SH vc andava desarmado a maior parte do tempo e tinha que correr de tudo e resolver charadas sinistras.
      No RE sempre foi andando e atirando. Por isso, não achei muito diferente do 1º para o 5º, por exemplo (exceto o gráfico, claro). Acho que RE continua coerente com o que pretende.

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