2º dia na Campus Party – parte 2

A parte da tarde foi bem interessante, pois assisti a palestra sobre Direito e Internet com o advogado paulista Marcel Leonardi.

É claro que temos a liberdade para falar o que quiser na Internet, mas isso não significa que não existam consequências. O Marcel mostrou alguns artigos da constituição brasileira que mostram que cuidados você deve ter ao publicar conteúdo, moderar comentários e utilizar materiais de outras marcas.



Ele ressaltou a diferença entre as leis brasileiras e estrangeiras, principalmente a Americana. Isso porque nós usamos muitos sites de empresas sem representação no Brasil (exemplo WordPress). Quando você hospeda seu conteudo em ferrametas estrangeiras, você está sujeito a regras do país de origem dela.

Um bom exemplo é a questão anonimato e pseudônimo, que são coisas diferentes. Nos EUA anonimato é direito. No Brasil não.

Mais pra frente farei um posto totalmente voltado para esse tema, pois é muito importante estar inteirado de seus direitos e deveres e poder se prevenir de situações desagradáveis.

Na sequencia veio a palestra que eu mais esperava sobre redes socias na educação. A ideia era socializar o conhecimento e foi assim que os debatedores começaram, com uma dinâmica. Sairam do palco e se misturaram aos participantes para dividir experiências no assunto e saber o que eles buscavam por ali.



Seria, realmente, a melhor palestra do dia, se não fosse o apagão no Centro de Exposições Imigrantes. Ficamos praticamente 1 hora sem luz! (estranho um local desse porte não ter um gerador ou luzes de emergência)



Ficou um reboliço danado e as pessoas dispersaram, tentando ir embora do evento. Foi então que ficamos sabendo que ninguém podia entrar ou sair. Por conta das máquinas de raio-x de bolsas estarem desligadas (medida de segurança bacana, mas um pouco mal organizada), não havia como comprovar que as pessoas que queriam sair estaria com seus próprios equipamentos ou de outrem 😛

Então, já que a confusão estava armada, nada melhor do que abordar os palestrantes e puxar conversa. E foi o que fiz. Ficamos sentado no chão junto ao palco conversando sobre o tema. E foi bem produtivo.

A premissa do debate era entender porque a dificuldade tanto das instituições como dos professor em não fazer parte das redes.

A explicação? Eles não são mais o principal provedor de informação para o aluno e essa realidade afeta as relações na sala de aula e o nosso sistema de ensino. Antigamente o professor era o detentor do conhecimento, a voz da razão. Não ousava-se questioná-lo. Hoje, praticamente, qualquer um pode expor seus conhecimentos e trocar com outros, formando todas essas redes que vemos por aí (blogs, orkut, twitter, facebook etc).

É uma relutância fadada ao fracasso, claro, mas que ainda (no Brasil) levará um tempo para efetiva mudança.

Você conhece escolas e professores mostrando seus trabalhos na Internet? Faça um comentário! Vamos mostrar a todos que eles existem e são bons exemplos de uso das redes na educação 🙂

Hoje tem mais um dia de Campus Party. Acompanhem o Tecnologia Outonal e meu twitter para ficar por dentro deste grande evento.

Até mais tarde 🙂

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