Maratona Campus Party – 3º dia
O 3º dia foi o mais intenso, pois foi o dia que emendei várias palestras seguidas.
Cheguei cedo e às 9:30h já assistia um debate sobre o cenário empresarial nacional, a partir de pontos de vista de novos talentos e nomes consagrados do empreendedorismo digital.
Os participantes eram Daniel Sollero (um dos criadores do moovee.me, rede social para reviews de filmes em até 140 caracteres), Jonny Ken Itaya (Diretor do Migre.me), Aleksandar Mandic (um dos primeiros a explorar comercialmente o serviço de provedor de acesso à Internet no Brasil, dono da Mandic S.A.), Pedro Mello (colunista da Exame.com) e Gustavo Scanferla (Fundador e CEO do Pligus, serviço web de co-working).
Eles frisaram muito que, se sua empresa não tiver diferencial não ganha dinheiro. Mas que não adianta viver só para trabalhar. É mensurar onde se põe a energia.
Também é preciso entender que o mercado mudou. A maior concorrência não é mais o seu concorrente direto, mas a atenção total do seu público (que está twittando, lendo email e com a cabeça em outros pensamentos diferente). É um tempo em que você disputa o tempo das pessoas. Segundo Mandic, O computador deixou de ser uma máquina de processamento de dados e virou uma maquina de comunicação e para ter sucesso com sua empresa é preciso ter sorte, talento e muito trabalho.
Depois, corri para a palestra sobre Confiabilidade das informações nas redes sociais, com André Forastieri, Ana Brambilla, Alexandre Matias e Gil Giardelli. A ideia era debater como separar o joio do trigo nas redes sociais. Como saber se o conteúdo é confiável? Como as relações sociais afetam a credibilidade da informação?
A questão é que somos viciados numa crença de confiança. A gente confia que estará vivo no dia seguinte, confia no governo, confia na economia… nada disso é 100% seguro.
Falou-se muito sobre jornalismo e jornalistas. Jornalismo colaborativo, inclui o leitor na conversa e o nome do veiculo é sempre mais importante que a mídia que ele esteja (online ou offline). As redes melhoraram, mas devemos lembrar que os integrantes são pessoas. Logo, deve-se fazer um filtro, apurar a informação, pesquisar, ter senso crítico, afinar o olhar. Na Internet não vem nada mastigado.
Eles terminaram levantando uma questão de como a Internet está se encaminhando. “Facebooks” da vida são como engordar frango. Um modelo estilo McDonald. Querem fazer da Internet um shopping center e temos que questionar isso.
De acordo com André Forastieri, é muito bonito falar em liberdade e democratização da Internet, como fez Al Gore na palestra do dia anterior, mas ele mesmo não liberou direito de imagem e, por isso, a palestra dele não foi transmitida. Isso é hipocrisia, falar de liberdade de Internet e não deixar pessoas de fora do evento assistirem ao conteúdo.
Para finalizar essa 1ª parte do dia, ainda assisti a oficina O céu no seu bolso, onde Youssif Ghantous Filho mostrou as melhores ferramentas de astronomia disponíveis para celulares.
Infelizmente só funciona em smartphones, ou seja, celulares que tenham sistema operacional Android ou da Mac, como iPhone.
Quem quiser instalar e testar, são aplicativos impressionantes!
Para androide:
google sky
skeye – vc aponta pro céu e ele reconhece a parte do céu que vc está vendo
ik pegasi – não tem recurso de movimentar no céu, mas tem recurso de zoom.

Para iphone:
stellarium, planets e stars
Mais informações, acesse http://www.campus-party.com.br