A história das mulheres na cultura geek não deve ser negligenciada

Ano 2018 e ainda se debate a participação das mulheres na tecnologia e nos meios geeks.

Ano 2018 e ainda tem muito homem que não aceita, não acredita e não entende as mulheres geeks.

Gente, que ano é hoje?!

Existe um grande mito cultural de que as meninas/mulheres geek são como unicórnios – somos criaturas raras e míticas que não podem ser reais.  Os homens que guardam o grande domínio geek – de funcionários de loja de quadrinhos a juízes de Magic: The Gathering de Reunião a painelistas de convenções para desenvolvedores de videogames – todos têm uma história de marginalizar, desafiador e assediar intrusos.

A (maior parte) dos homens brancos e héteros policiam a cultura geek usando conceitos que afirmam que as meninas são princesas de pele fina que não conseguem lidar com a cultura geek e afirmam que as mulheres geeks / nerds apenas acompanham seus namorados ou estão tentando o sucesso. Alguns anos atrás, a ideia se espalhou de “Garotas Geek Falsas” só estarem no meio para seguir as tendências atuais da cultura pop e serem vistas como legais.

Por exemplo, enquanto nos jogos de videogame exibem misoginia desenfreada e raras personagens femininas jogáveis, estima-se que 48% dos jogadores são mulheres. Há significativamente mais mulheres adultas jogando videogames do que adolescentes do sexo masculino, acredita? E esse crescimento também já pode ser visto nas participações convenções, tanto como visitante como funcionárias.

Mas as fangirls existem há tanto tempo quanto os fanboys, jogando Pac-Man, contribuindo e editando fanzines, escrevendo fanfics, fazendo cosplay etc. Os números têm aumentado, pois a mulherada está conseguindo abrir um espaço que ainda é muito visto como masculino. E isso é mais impressionante, pois passei por preconceito na década de 90 e, ainda hoje, passo por isso… principalmente no mundo gamer, que ainda não consegue deixar de ser xenófobo.

E como essa é a Semana da Mulher, vou trazer um vídeo de 2013, mas que é mais atual do que nunca, expressando todo esse sentimento de indignação que ainda temos por passar por situações como essas.

E vocês, já sofreram algum tipo de preconceito? Conte sua história!

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