Filme Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya – O Começo (do fim)

Que filme ruim.

Ou melhor, precisaria melhorar muito para ser considerado ruim. Ruim é pouco para descrevê-lo. Não é atoa que tenha ficado tão poucos dias no cinema, além das críticas negativas constantes, tanto do público quanto da crítica especializada.

Ele não tem a essência do anime/mangá. Não tem o ‘service’ (sou fã, quero service). A ocidentalização não funciona. Os atores não transmitem a emoção necessária. “Ah… mas Cavaleiros do Zodíaco nunca foi conhecido por sua emoção, sempre foi uma história de lutinha…”

Errado.

Entre as lutinhas, havia todo o contexto e entendia-se exatamente a motivação dos personagens. O filme é só um apanhado de coisas bem sem sentido que foi jogado no liquidificador, colocado o nome e lançado.

Ah, as armaduras. Péssimas! Ainda mais quando se compara com cosplays incríveis que os fãs fazem. Desde o Homem de Ferro que poderiam fazer algo nesse sentido, e não conseguem, uma pena.

Teve uma única cena de uns 2 minutos com a Marin que quase… bem QUASE veio o tom do anime ali, mas logo voltou pra galhofa do filme. Inclusive, a trilha original de Pegasus Fantasy que poderia ter marcado o longa resgatando o saudosismo (como em Power Rangers quando aparecem os Megazords, elevaria o Cosmo!).

Uma pena. Queria muito que Cavaleiros do Zodíaco fizesse sucesso, mas pelo visto vai ser mais um filme de ‘saga de um filme só’. Nota zero!

 

Em conversa com familiares e amigos, comentei como eu sugeriria um roteiro para o filme. Quer saber como eu faria pra ficar melhor?

Seria um filme de 2h10… 2h20…

Iniciaria com a bebê Saori sendo salva por Aioros, outros cavaleiros de ouro não precisariam ser revelados 100%, economizando no elenco. O prólogo termina com Mitsumasa Kido resgatando e prometendo proteger Saori, a reencarnação da deusa Atena. O filme abordaria o torneio galático com flashbacks dos jovens cavaleiros no orfanato e indo treinar. Como na história original, intercalando com o momento do torneio e suas dores durante o treino para obter a armadura de bronze e estar ali.

O primeiro ponto de virada aconteceria quando Ikki e os cavaleiros sombrios roubariam a armadura de ouro de Sagitário. Neste ponto eles sofreriam uma derrota monumental, algo necessário para haver a superação no último ato. O segundo ato abordaria as buscas pela armadura roubada e confrontando os sósias sombrios. Continuando flashbacks, apresentando os 5 protagonistas.

O segundo ponto de virada seria marcado pela quase morte dos 5 protagonistas para os cavaleiros sombrios, Shiryu restaura então as armaduras com Mu de Jamiel (o terceiro ator para um próximo filme seria apresentado neste momento bem rapidamente). O terceiro e último ato é ápice. É quando vencem Ikki, mas um agente do santuário se revela como o real antagonista. Ikki se sacrifica, os 4 se salvam, mas fica o gancho de resgatar a armadura de sagitário no santuário, dando início a batalha das 12 casas.

 

Então, qual versão você prefere: a lançada nos cinemas ou a minha? rs

Quem Escreve

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *