A Última Noite – Esperando pelo Fim do Mundo

Este é um dos filmes de Natal mais sombrios que já vi e, no entanto, mais sem razão de ser. E olha que eu já assisti Krampus que é um excelente terror de Natal, mas A Última Noite (em inglês Silent Night) nunca atinge um foco nítido o suficiente, acabando por embotar as farpas da história e uma mensagem sombria.

No filme, um grupo de amigos “enfrenta” um desastre global com um último jantar de Natal. E quando coloco a palavra enfrentar entre aspas significa que eles nada fazem a não ser jantar e ter conversas aleatórias, sendo algumas bastante políticas sobre a situação atual, mas sem sequer pensar em mudar nada em suas situações, apenas aceitando seu trágico fim e, literalmente, esperando a morte.

A história conta que uma nuvem tóxica gigante causada por abuso ambiental está prevista para varrer o mundo matando todos e todo o grupo tem suas pílulas suicidas emitidas pelo governo. E é sobre essa atitude que surge o único bom diálogo do filme encabeçado pelo ator mirim Roman Griffin Davis, de Jojo Rabbit.

A Última Noite não é exatamente uma sátira, muito menos um filme tragicômico, de pessoas abastadas e bem relacionadas que são adoráveis e tal. Ele é  simplesmente bizarro e, apesar do elenco com atores como Keira Knightley e Matthew Goode, o filme nunca atinge um foco nítido o suficiente, acabando por embotar as farpas da história e apenas ressaltar uma mensagem sombria.

Se você é daquelas pessoas que curte filmes de Natal, não assista. Definitivamente esse filme também não é recomendado para pessoas com tendências suicidas e depressivas. Honestamente, foi a 1h 30 minutos mais mal gasta que já tive assistindo um filme.

Nota 4 (de 10).

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