Capitã Marvel: um filme que vale assistir?

Em primeiro lugar gostaria de dizer a todos que estão lendo esse post que eu gostei do filme. Não, ele não é o melhor filme da Marvel, mas pra mim foi melhor que os primeiros 2 filmes do Capitão América, foi melhor que Guardiões da Galáxia 2 e foi melhor que Homem-formiga e Vespa. #prontofalei

É claro, essa é a minha opinião e você leitor tem todo direito de achar diferente e querer expor seus argumentos nos comentários… mas vamos ao porque de eu ter gostado do filme.

A história segue Carol Danvers e como ela se torna um dos heróis mais poderosos do universo quando a Terra é pega no meio de uma guerra galáctica entre duas raças alienígenas. Situado na década de 90, Capitã Marvel é uma nova aventura de um período bastante anterior em todo universo cinematográfico da Marvel. O único filme do MCU que se passaria antes do filme da Capitã Marvel seria o 1º filme do Capitão América, pois o começo do filme se passa na década de 40.

Ambientada em 1995, Carol começa o filme lutando ao lado dos Kree, em sua Starforce, antes de encontrar seu caminho para a Terra e lentamente descobrir seu passado humano, junto com a ajuda de um Nick Fury, ainda com dois olhos…rs. O filme não segue uma cronologia linear. Ele começa do meio da história de vida dela, vai ao passado e volta ao presente inúmeras vezes, o que o torna diferente de tudo que costumamos ver nos filmes da Marvel. As cenas de ação e de diálogo são equilibradas. Como um filme de introdução de personagem, até achei que teve mais ação do que eu esperava. E a ambientação nos anos 90 traz uma certa nostalgia gostosa, tanto nos detalhes que nos trazem lembrança quanto na trilha sonora do filme que é bem legal.

Muitas pessoas reclamaram que a atriz Brie Larson, que faz a personagem principal, não era carismática. Honestamente, do pouco que conheço da personagem, ela realmente não é das mais simpáticas e, por isso, a atriz me pareceu bastante convincente no papel. Confesso que entendo o sentimento das pessoas que reclamaram desse ponto, pois estão acostumadas com os filmes da Marvel sendo bastante puxados para a comédia, coisa que pouco teve nesse filme. Quem deu o tom da graça foi Samuel L Jackson com um Nick Fury pra lá de fofo e, poderia dizer até, quase inocente. Ele ainda não sabia da existência de seres de outros planeta quiçá que estes poderiam invadir a Terra e causar aquela confusão toda. Nesse ponto achei que o filme colocou Fury um pouco bobo para quem conhece os quadrinhos, mas nada que estragasse o filme… principalmente para quem só conhece o universo cinematográfico da Marvel.

Duas coisas no filme foram alteradas desnecessariamente. Uma delas foi o nome do gato que no filme se chama Goose (parece que foi uma homenagem ao filme Top Gun cujo amigo do personagem do Tom Cruise chamava-se Goose), mas no quadrinho é Chewie (em homenagem ao Chewbaca de Star Wars)… muito melhor, né? A outra mudança foi Mar-Vell ser uma mulher e não um homem, o que faz bastante diferença dos quadrinhos, pois Mar-Vell era o Capitão Marvel originalmente, e Carol Denvers apenas Miss Marvel. Quando ele morre é que ela assume o nome de Capitã Marvel. Inclusive foi assim que conheci a personagem, quando ela apareceu nas histórias dos X-Men. Ela é a origem dos poderes da Vampira… mas isso é papo para outro post.

A história de origem da personagem está, basicamente, similar a dos quadrinhos. O desenrolar da história no início pode confundir os fãs do MCU, pois começa mostrando os Kree como uma raça em busca de um bem maior. E para quem já assistiu Guardiões das Galáxias e a série Agents of S.H.I.E.L.D, sabe que as coisas não são bem por aí. Além disso, se você lembra do trailer, eles mesmo dão a entender que o personagem de Jude Law era um vilão (desculpe o spoiler se você não viu o filme ainda).

Destaque para o aparecimento de Stan Lee (se não me engano foi o último filme que ele gravou) dentro do trem estudando o roteiro de Mallrats (Barrados no Shopping), filme que participou em 1995. Ela olha para ele e sorri. Foi uma cena muito fofa. A sequência do trem também apresenta outro criador da Marvel intimamente associado com Carol Danvers. Depois que Carol sai do trem, ela passa pela escritora Kelly Sue DeConnick (fácil de identificar graças aos seus distintos óculos e cabelos ruivos). DeConnick foi a primeira escritora a narrar a evolução de Carol, de Miss Marvel para Capitã Marvel, e seu trabalho nos quadrinho, naturalmente, teve uma grande influência no filme.

De tudo falado, uma coisa é certa, o gato rouba as cenas toda vez que aparece. É a coisa mais fofa do filme… e olha que tem a menininha, filha da amiga de Carol, que também é bem espertinha e simpática, mas não se compara ao Goose, rs.

O filme tem 2 horas e 5 minutos, mas nem parece muito longo e diverte na medida certa. Ele também se beneficia do talento e habilidade de um bom elenco que inclui, além dos citados acima, Annette Bening e Ben Mendelsohn. De tudo no filme, a cena mais esperada é a pós crédito. É ela quem introduz a Capitã Marvel no filme dos vingadores… você não pode perder.. é logo assim que acaba. Já a segunda cena pós crédito, não é tãããooo importante, mas vale conferir. Sem querer dar muito spoiler, a cena inclui o gato, hehe.

Nota: 8

 

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Quem Escreve

1 thought on “Capitã Marvel: um filme que vale assistir?

  1. Melhor do que Soldado Inverna e Guardiõesl? Hahaha
    Ok melhor que Thor 1 e 2…
    Achei beeeeeem fraco na verdade, desnecessário. Se prenderam a não mostrar o poder da personagem. Ela precisava de um filme que fosse digno e mostrasse quem ela é. Mas isso será mostrado em Ultimato, por isso seguraram as rédeas.
    Faltou carisma, faltou protagonismo, faltou antagonismo e principalmente, um vilão que temêssemos por ela. Pq na projeção, em momento algum, alguém representa um mínimo de desafio a ela.
    Ela podia ter caído na mão com Ronan, e aí sim ter colocado ele pra correr. Mas o filme só fala que ela é poderosa, não mostra. E um roteiro bem construído mostra e não fala.

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